sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Seus poemas,
dentre as páginas de um livro,
apareciam sempre de surpresa,
e era como se a gente descobrisse uma folha seca
um bilhete de outrora
uma dor esquecida
que têm agora o lento e evanescente odor do tempo…

A epígrafe, meio grande é verdade, retrata as dores que vem nos visitar de vez em quando. Quintana escreveu isso sobre a sua amizade com Cecília Meirelles, e de fato as dores que vão e vêm são tão diversas quanto estranhas. Algumas delas a gente simplesmente não lembra e quando a gente percebe... PIMBA! É uma mistura de lembrança do que não houve com a saudade do que poderia ter sido. As vezes é um pouco mais concreta é mais real... Dói mas sossega. Como diz o Quintana, tem o lento e evancescente odor do tempo. Nada com o tempo para sossegar as dores.
Infelizmente o mundo é muito pequeno e cheio de encruzilhadas onde encontramos nossa vida de anos atrás. É como se gostássemos de errar novamente e da mesma forma. A vida está na nossa frente, é uma estrada reta... cheia de intersecções que insistimos em usar como retorno e atrasar a nossa viagem.

Bjos a todos.

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